“O processo terapêutico deve incluir a reconstrução do projeto de vida do indivíduo dependente, para que este possa vislumbrar novos horizontes e possibilidades de ser feliz e satisfazer suas necessidades pessoais de maneira saudável e construtiva, pois é um ser humano solitário, emocionalmente fechado, vive em desordem, marginalizado pela sociedade.
No entanto, um ser da criação divina, mesmo sendo um ser humano ferido e confuso, tem potenciais de compreensão, decisão e dignidade, com capacidades e grandes possibilidades de transformação e mudança em seu viver, de projetar-se, comunicar-se, estimar, respeitar, perdoar, expressar sentimentos nobres e ter consciência da vida, principalmente da sua”. (DeLeon, 2003).
Baseados no que nos diz DeLeon, propomos uma metodologia instrumental, com equipe multidisciplinar que possa despertar em nossos acolhidos a vontade de conhecer a doença, aprender a conviver e ter controle sobre ela.
Nossa proposta terapêutica esta pautada no tripé espiritualidade, convivência e laborterapia. No entanto, buscamos respeitar a singularidade de cada paciente, através de uma escuta humanizada de sua história de vida e do meio social que está inserido.